BARROCO E ROMANTISMO
O barroco é um nome que provém da designação de uma pérola de forma irregular. Foi um movimento iniciado na Espanha. Em suas características gerais reflete a profunda transformação cultural por que passava a sociedade pós-renascentista. Do ponto de vista ideológico tornou-se a arte da Contra Reforma. É uma tentativa de realização da síntese entre o espírito medieval de base teocêntrica, em que Deus é o centro do Universo e o espírito Clássico do Renascimento de base antropocêntrica, sistema filosófico segundo o qual o homem é o centro do universo. Sendo uma arte que repousa em contradições, se expressará sempre através de uma luta por conciliar pólos antitéticos: o claro e o escuro, a matéria e o espírito, a luz e a sombra.
ROMANTISMO
É um movimento artístico que supera a rigidez do classicismo. O romantismo se define então pela rejeição às regras que reprimissem a expansão do sentimento e pela acumulação dos limites rígidos entre os gêneros literários. Principalmente por uma abertura toda voltada em direção às fontes populares de inspiração. Foi o resultado do impulso que a Revolução Industrial trouxe aos meios de comunicação da época, com os jornais populares e a literatura dos folhetins, permitindo assim que a ideologia romântica se difundisse rapidamente dentro da sociedade burguesa. No romantismo surge o predomínio da sensibilidade e da imaginação sobre o frio academicismo de rígidas disciplinas. É um retorno às fontes cristãs e à mística da Idade Média frente à Antiguidade. Também surge um gosto pelo mistério frente à filosofia racionalista. Vários foram os filósofos que estiveram envolvidos no Romantismo, como: Hegel, Schopenhauer e Nietzsche. Na Alemanha: Schiller e Goethe; na Inglaterra: Byron e Walter Scotti. As teorias românticas podem resumir-se em dois princípios essenciais: 1) Introdução do individualismo na literatura; 2) Reação contra o classicismo