Barroco e Arcadismo: Gregório de Matos, Padre Antônio Vieira e Tomás Antônio de Gonzaga
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO
PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR
KÉULLES DOS REIS GOMES
Bragança-PA
2014
BARROCO E ARCADISMO
O Barroco foi o que impulsionou o surgimento da literatura brasileira, através da literatura barroco jesuíta. Temos dentro desta escola literária não só a difusão da arte, ou melhor, dizendo um estilo de arte, temos questões culturais e as peculiaridades do estilo de vida da época.
Com a desaparição do classicismo e de pois da queda do império português em 1580 surge o Barroco. Essa escola literária se instaura com características bem peculiares, é constituída de um estilo que expressa o pessimismo e a problemática da existência; traz também o emprego de figuras de linguagem que expressão oposições e exageros, tais como: a antítese, paradoxo e hipérbole; e reflete os conflitos existenciais dos artistas deste período.
É importante se colocar que neste período (XVII-XVIII) criaram-se alguns estilos: o cultismo ou gongorismo que infere no culto de construções obscuras e inversões. O outro estilo é o conceptismo que consiste no culto de palavras e conceitos, esses estilos são particulares ou mais verificados na escrita de Gregório de Matos.
Destacamos dois autores que marcaram este período, Gregório de Matos Guerra conhecido como “Boca do inferno” devido às suas duras críticas à sociedade da época e este tem as suas obras divididas em poesia líricas e satíricas. Este por sua vez é a expressão mais forte da poesia barroca brasileira, pois em suas obras “fundia a religiosidade e o sensualismo, o misticismo e o erotismo, valores terrenos e espirituais” (Coltinho, 2004.p. 134). O outro autor é o Padre Antônio Vieira que se dedicou a escrita de sermões, temos como exemplo o Sermão da sexagésima (Lisboa, 1655) e o Sermão de Santo Antônio aos peixes (Maranhão, 1653).
Afastando-se do estilo de pessimismo