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Barroco no Brasil
O estilo barroco chega ao Brasil pela mão dos colonizadores, sobretudo, os portugueses. Seu desenvolvimento se dá ao século XVIII, depois do surgimento dele na Europa. Como estilo, constitui um amálgama de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação rococó do barroco mineiro. Durante o século XVII a Igreja teve um importante papel como incentivador financeiro na arte colonial. As diversas ordens religiosas que se instalam no Brasil desde meados do século XVI desenvolvem uma arquitetura religiosa sóbria e muitas vezes monumental, com fachadas e plantas retilíneas de grande simplicidade ornamental, bem ao gosto maneirista europeu. É somente quando as associações leigas tomam a dianteira no patrocínio da produção artística no século XVIII, momento em que as ordens religiosas vêem seu poder enfraquecido, que o barroco se frutifica em escolas regionais. A Primeira manifestação barroca pode ser encontrada na arte missionária dos Sete Povos das Missões na região da Bacia do Prata. As primeiras manifestações do espírito barroco no resto do país estão presentes em fachadas e frontões, mas principalmente na decoração de algumas igrejas, também em meados do século XVII. A vegetação barroca é introduzida na Bahia no fim do séc. XVII na decoração, por exemplo, da antiga Igreja dos Jesuítas, atual Igreja Catedral Basílica, cuja construção da capela-mor, com seus cachos de uva, pássaros, flores tropicais e anjos-meninos, data de 1665-1670.