Barroco na musica

Barroco O termo barroco define, ainda que genericamente, todas as manifestações artísticas do período que vai de 1600 até a primeira metade de 1700. Pode-se afirmar que música barroca é a música ocidental que aconteceu durante este mesmo período, na Europa. Alguns escritores dizem que a geração de compositores barrocos começa em Monteverdi, com a apresentação da ópera O Orfeu, e termina com a morte de J.S. Bach. As características mais marcantes do Barroco são o uso do baixo contínuo, do contraponto, a monodia (uma única linha vocal é sustentada por uma linha de baixo instrumental, sobre a qual os acordes eram construídos) e a preferência pela harmonia tonal, que apareceu a partir do uso dos modos jônico e eólio. No barroco os compositores e interpretes usavam ornamentação elaborada e passaram a preferir alguns instrumentos em detrimento a outros, como o violino em detrimento da viola, por exemplo. Foi neste período que expandiu-se a complexidade da performance, tanto do cantor como do instrumentista, e a quantidade de “fórmulas” musicais. Muitas vezes o compositor esperava que o intérprete fizesse sua improvisação deixando na partitura apenas a estrutura harmônica. Apareceram neste período a ópera, o recitativo, a ária, o oratório, as cantatas, as fugas e o estilo de coral de Bach, que até hoje são utilizados. É no barroco

Barroco Italiano

A música barroca desenvolveu-se por toda Europa, mas isso não quer dizer que em todos os lugares ela aconteceu do mesmo modo. As raízes da música barroca encontram-se na Itália. Ao fim do século XVI intelectuais italianos se reuniam com a finalidade de discutir assuntos relacionados a arte. Os participantes da Camerata Fiorentina, como ficou reconhecida a reunião destes intelectuais, defendiam a retomada nas artes dos moldes da antiguidade grega clássica. Destes encontros surgiram as ideias que levariam ao surgimento do barroco na Itália e ao desenvolvimento de alguns aspectos da música barroca que permeariam o estilo