Barb Rie E Civiliza O

l?Ediç5o, 1984
2? EdiçSò, 1985
3? Edição ,1986
Capa: Carlos Clémen (projeto)
Lê vi Leonel (arte-final)
Revisão: Rachel Soares
Angela Críspino

A ORIGEM DA FAMÍLIA,
DA PROPRIEDADE
PRIVADA E DO
ESTADO

ENGELS

Supervisão gráfica: Milton M. Ishino

HISTÓRIA
HISTÓRIA
HISTÓRIA
HISTÓRIA

UQo bases

N.° de catálogo: 1431
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IX
BARBÁRIE E CIVILIZAÇÃO

Acompanhamos o processo de dissolução da gens nos três grandes exemplos particulares dos gregos, romanos e germanos. Para concluir, investigaremos as condições económicas gerais que na fase superior da barbárie minavam já a organização gentílica da sociedade, e acabaram por fazê-la desaparecer, com a entrada em cena da civilização. Para isso, O Capital de Marx vai ser-nos tão necessário quanto o livro de Morgan.
Nascida a gens na fase média do estado selvagem, e desenvolvida na fase superior, ela alcançou o seu apogeu, segundo nos permitem julgar os documentos de que dispomos, na fase inferior da barbárie. Por essa última, começaremos portanto, a nossa investigação.
Nesta fase, onde os pele-vermelhas americanos nos vão servir ile exemplo, encontramos a constituição gentílica completamente desenvolvida. Uma tribo divide-se em diversas gens, geralmente em duas; com o aumento da população, cada uma das gens primitivas divide-se em várias gens filhas, para as quais a gens-mãe persiste como fratria; a própria tribo subdivide-se em várias tribos, em cada uma das quais, na maioria dos casos, vamos encontrar as antigas gens; uma confederação, pelo menos em certos casos, une as tribos aparentadas. Essa organização simples é inteiramente adequada às condições sociais que a engendraram. Não é mais do que um agrupamento espontâneo, capaz de dirimir todos os conflitos que possam nascer no seio da