Banco de dados
Tradicionalmente, um banco de dados e projetado para manter os dados mais recentes sobre uma dada organização e suas atividades. A medida que modificações são feitas nos dados, somente a versão mais recente e armazenada. As antigas informações são descartadas. Assim, os bancos de dados convencionais capturam uma visão estática da realidade. Informações sobre a maneira como evolui esta realidade não são estocadas.
Os bancos de dados temporais foram projetados justamente para lidar com situações envolvendo informações sobre o presente, passado e futuro.
Tipos de aplicação que utilizam essa tecnologia
Para a maioria dos sistemas comerciais isso não é importante, mas podemos citar áreas em que este conceito é extremamente valido: * Para um médico, os dados passados de um paciente são essenciais para conhecê-lo, fazer novos diagnósticos, acompanhar a evolução de uma doença que o paciente possui, determinar novos tratamentos, etc; * A área comercial, dados estatísticos de venda de um produto específico podem ser importantes para determinar a frequência de compra deste produto, assim como ajudar na tomada de decisão em vários aspectos; * O controle de tráfego aéreo, onde se controla os horários de decolagem e pouso de aviões; * No meio acadêmico, onde informações curriculares sobre os alunos precisam ser armazenadas e acessadas posteriormente; * Sistemas de informação geográfica (SIG) onde se percebe que o fator tempo é um componente imprescindível para a análise, previsão e conhecimento dos fenômenos geográficos encontrados na natureza e nas relações sócio-econômicas. Os SIGs disponíveis atualmente consideram as entidades como se o mundo existisse somente no presente. Informações geográficas são incluídas e alteradas ao longo do tempo, mas o histórico destas transformações não é mantido na base de dados. Aplicações de SIG deveriam ser capazes de lidar com dados espaço-temporais, que refletem a natureza