Banco de Dados Geográficos
TRABALHO DE BANCO DE DADOS II
Porto Velho
2014
Banco de Dados Geográficos
No contexto do Geoprocessamento, a criação e desenvolvimentos dos chamados Banco de Dados Geográficos (BDG) tem sido cada vez mais explorada, em vista de sua ampla potencialidade de aplicação.
Em certo sentido, todo local, físico ou virtual onde são armazenados dados pode ser considerado um banco de dados. O próprio site que você está acessando pode ser considerado, sob este ângulo, um banco de dados.
Já nos casos onde dados são armazenados (em meio digital) na forma de tabelas relacionáveis entre si através de campos chaves, temos o que é chamado de banco ou base de dados relacional. Este tipo de banco de dados convencional é hoje utilizado pelos mais diversos ramos de atividade.
Para gerencia de banco de dados convencionais faz-se uso de softwares chamados Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD). São exemplos de programas desse tipo: PostgreSQL, MySQL, Access e Oracle.
Diferenciais dos BDG
Os Bancos de Dados Geográficos, também são chamados de Banco de Dados Espaciais (BDE). Sua estrutura de funcionamento é semelhante ao descrito acima, com a grande diferença de suportar feições geométricas em suas tabelas.
Os BDE oferecem a possibilidade de análise e consultas espaciais. Em outras palavras esse tipo de banco possibilita a realização de cálculos como áreas, distâncias e centróides, além de realizar a geração de buffers (zona de influência) e outras operações entre as geometrias.
Os SGBD convencionais não suportam a implementação de BDG de forma nativa. Por isso, diversas empresas desenvolvedoras desses programas criaram extensões espaciais que possibilitam trabalhar com esse tipo de informação espacial. Um exemplo do uso dessas extensões é o PostGis, que é a extensão espacial do famoso SGBD de código aberto PostgreSQL.
A figura abaixo mostra a relação entre o BDG,