BANCO CENTRAL E COPOM
O Banco Central foi criado em 31 de dezembro de 1964, com a publicação da Lei N° 4.595. O Banco Central é uma autarquia do Sistema Financeiro Nacional, e antes de ser criado, quem desempenhava o papel de autoridade monetária era a Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC (Banco do Brasil e Tesouro Nacional), que fixava os percentuais de reservas obrigatórias dos Bancos Comerciais, as taxas de redescontos e da assistência financeira da liquidez (Juros sobre depósitos bancários), além de supervisionar a atuação dos Bancos Comerciais e orientar as políticas cambiais.
Após a criação do Banco Central do Brasil, que passou a desempenhar a função de “Banco dos Bancos”. Em 1985, passaram por mudanças, como a separação das contas e de funções do Banco Central do Brasil e Tesouro Nacional. Já em 1986, a conta movimento e o fornecimento de recursos do Banco Central do Brasil foram extintas e passaram a ser classificadas separadamente nas duas instituições, eliminando os fatores (suprimentos) que prejudicavam a atuação do Banco Central. Esse processo de reordenação foi até 1988, e nesse período as funções de autoridade monetária passaram do Banco do Brasil para o Central, e as funções do Banco Central foram transferidas para o Tesouro Nacional.
O Banco Central tem uma complexa formação, que está dividida em áreas de atuação dos diretores e de acordo com as principais mudanças estruturais.
Divisão pela área de atuação: Presidente, Diretores, Administração (DIRAD), Política Monetária (DIPOM), Área Externa, Câmbio e Assuntos Internacionais (DIREX), Dívida Externa (DIVEX), Dívida Pública e Mercado Aberto (DIDIP), Fiscalização (DIFIS), Mercado de Capitais (DIMEC), Normas e Organização do Sistema Financeiro (DINOR), Política Econômica (DIPEC), Assuntos de Reestruturação do Sistema Financeiro Estadual e das Dívidas dos Municípios (DIREM), Finanças Públicas e Regimes Especiais (DIFIP), Liquidações e Desestatização (DILID), Liquidações e Controle de Operações