Banco Atual
A Reforma Bancaria de 1964 (Lei 4.595, de 31/12/64) e a Reforma do Mercado de Capitais (Lei 4.728, de 14/07/65) definiram um politica que procurava acabar com a controvérsia relativa às instituições financeiras, ou seja, evolução no sentido europeu, pela qual os bancos eram as principais peças do sistema financeiro, operando em todas as modalidades de intermediação financeira, ou adoção de modelo americano, no qual predominava a especialização .
Por tais normas, o banco ficaria com o segmento de capital de giro e outras operações de curto prazo. Existindo as empresas de credito, financiamento e investimento desde 1959, criaram – se os bancos de investimento, em 1965, e as associações de poupança e empréstimo, em 1969. Na área oficial, já existia o Banco Nacional de Crédito Cooperativo, desde 1951, e o BNDES, desde 1952. Em 1964, foi criado o BNH.
Nos anos recentes foram extintos tanto o BNCC como o BNH, este ultimo absorvido pela Caixa Econômica Federal.
O Banco do Brasil transformou – se em um banco comercial misto, operando também em longo prazo, enquanto os bancos da Amazônia (reorganizada em 1966) e do Nordeste (criado em 1962) passaram a exerce funções típicas de bancos comerciais e de agentes da Sudam e da Sudene, respectivamente, estas duas ultimas extintas por decreto no ano 2001 e, posteriormente, recriadas com restrições.
Apesar desta opção, em virtude de condicionamento econômico e, em especial, da necessidade de buscar economia de escala e melhor racionalização do sistema, os bancos passaram a assumir o papel de lideres de grandes conglomerados, onde atuam, coordenadamente, todas as modalidades de instituições financeiras.
A estrutura atual básica do sistema financeiro resulta, portanto, dessa reforma institucional do biênio 64/65, que criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil, além da regulamentação das diferentes instituições de intermediação, entre as quais as integrantes do Sistema Financeiro da Habitação – SFH.