Balanço social
A prática do Balanço Social evidencia a conscientização da empresa para as necessidades primárias e sociais da vida, como saúde, transporte, educação, lazer entre outros, induzindo as atividades e decisões empresariais para que sejam pautadas em um sistema de administração mais humano, direcionado para a valorização do homem e dos recursos que estão em suas mãos, como também para as ações que influenciam diretamente no modo de vida dos outros seres humanos.
Numa retrospectiva histórica, verifica-se que o Balanço Social surgiu paralelamente com as transformações do pensamento capitalista. Para muitos historiadores, a Alemanha é reconhecida como o país que deu início a um esforço para a apresentação de um tipo especial de informação, que teve forte influência do movimento trabalhista da década de 1920 e de várias correntes filosóficas da Europa.
No Brasil, a discussão do Balanço Social tem vertentes na década de 60, após a criação da Associação dos
Dirigentes Cristãos de Empresas - ADCE, autora da ‘Carta de Princípios do Dirigente Cristão de
Empresas’, publicada em 1965, que é um marco histórico incontestável do início da utilização da expressão responsabilidade social associada às empresas. No entanto, a idéia e a discussão do Balanço
Social estenderam-se de forma lenta até a segunda metade dos anos 70, quando passou a difundir-se mais amplamente. Segundo Torres