Balanço Hidrico das plantas
A água é o meio essencial para a vida. As plantas terrestres enfrentam dessecação potencialmente letal pela perda de água para a atmosfera. O problema é agravado pela ampla área de superfície das folhas, alto ganho de energia radiante das mesmas e necessidade de ter uma rota aberta para a absorção de CO2. Assim existe um conflito entre a necessidade de conservação de água e a necessidade de assimilação de CO2. A necessidade de resolver o conflito vital determina boa parte da estrutura da planta:
I. Um sistema radicular extenso para extrair água do solo;
II. Uma rota de baixa resistência por meio de elementos de vaso e traqueídes para trazer a água até as folhas;
III. Uma cutícula hidrofóbica cobrindo as superfícies da planta para reduzir a evaporação;
IV. estômatos microscópicos na superfície foliar para permitir trocas gasosas;
V. células guarda para regular o diâmetro (e resistência à difusão) da abertura estomática.
O resultado é um organismo que transporta água do solo à atmosfera puramente em resposta a forças físicas. Nenhuma energia é despendida diretamente pela planta para translocar água, embora o desenvolvimento e a manutenção das estruturas necessárias para o transporte de água eficiente e controlado requeiram acréscimo considerável de energia.
Os mecanismos de transporte de água do solo, através do corpo da planta para a atmosfera, incluem difusão, fluxo de massa e osmose. Cada um desses processos está associado a diferentes forças propulsoras.a água na planta pode ser considerada como um sistema hidráulico contínuo, conectando a água a água no solo ao vapor de água na atmosfera. a transpiração é regulada principalmente pelas células-guarda, as quais regulam o tamanho do poro estomático para atender a demanda fotossintética de aquisição de CO2, enquanto minimizam a perda de água para a atmosfera.
A evaporação de água das paredes celulares das células do mesófilo foliar gera