Balanço hering
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Palavra do Presidente
Nos objetivos estratégicos para 2012, o Sindicom reserva atenção especial à busca de soluções estruturais para o futuro do etanol
mercado distribuidor de combustíveis. Além de terem superado o desempenho do setor, que cresceu 3%, em linha com a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), as filiadas saíram vitoriosas diante de seu principal desafio: atender à grande procura por gasolina, elevada em 19% em função das dificuldades na oferta do etanol hidratado. Para garantir o fornecimento aos postos, quando a demanda da frota bicombustível (flex fuel) migrou para a gasolina, o Sindicom atuou de forma decisiva ao lado das distribuidoras nos entendimentos com a Petrobras. Frente ao refluxo do etanol hidratado, que teve comercialização reduzida em 28,3% entre as associadas, a mobilização comum proporcionou a eliminação de gargalos no abastecimento e a adoção de medidas que remediaram a insuficiência da produção nacional de anidro para adição à gasolina, de forma a assegurar o atendimento ao consumidor. No saldo do ano, as associadas ampliaram em 5,1% as vendas de combustíveis para carros de passeio – gasolina, etanol hidratado e gás natural veicular (GNV). Parte dessa performance resultou da evolução do poder aquisitivo dos brasileiros, sentida também no consumo do querosene de aviação, que saltou 10,8%. O diesel, combustível mais usado no país, sofreu influência das atividades ligadas à exportação de commodities e registrou crescimento de 5,9%, superior ao do PIB. Em face dos problemas do etanol, a apreensão do Sindicom não se limitou à questão da competitividade de preço com a gasolina. A persistência nas fraudes na distribuição do etanol hidratado, que geraram evasão de R$ 1,3 bilhão em impostos e prejuízos à competitividade, foi alvo de atenção. Para o combate às ilegalidades, assim como para o controle do abastecimento, foi positiva a atribuição à Agência Nacional
A
s associadas ao Sindicom alcançaram