balança
No entanto o ouro foi desde sempre considerado o mais valioso dos metais pelo que, por volta do ano 5000 a.C., os Egípcios inventaram a balança para o pesarem. As balanças egípcias estão representadas em inúmeros murais e papiros.
No famoso Livro dos Mortos egípcio, onde se pode ver o desenho de um braço suspenso num apoio central com dois pratos nas suas extremidades pendurados por uma corda. A sua aparição nesse livro tem, porém, uma razão histórica.
Pela crença egípcia da época, o espírito de qualquer pessoa que morresse ia para a Sala das Duas Verdades, a versão egípcia do ”julgamento final”. Nessa sala, Anubis, o deus egípcio dos mortos, colocava o coração do morto numa balança usando como contrapeso a pluma da Deusa Maat, que representava a justiça. Depois de Anubis ajustar a balança, verificava-se qual dos dois pesava mais, o coração ou a pluma. Dependendo do resultado da pesagem, então o espírito do morto seguiria para ‘‘Paraíso’’ ou para o ‘‘Inferno”.
Anúbis e o ritual da Sala das Duas Verdades
Mais tarde no tempo surgiu a chamada “balança romana”. Esta balança tinha os dois braços de pesagem com comprimentos desiguais e o objecto que se pretendia pesar era sempre colocado no braço mais curto. A balança estava pendurada num gancho existente num ponto fixo e no braço mais longo deslizava um peso (ou pilão) que se fazia correr em ambas as direcções até se encontrar o ponto de equilíbrio. Nesse braço mais longo existiam marcações que indicavam o peso do objecto.
Este tipo de balança teve um enorme sucesso em Roma e acabou por se espalhar pelo mundo, chegando até aos nossos dias, podendo-se ainda encontrar algumas em uso por vendedores de artigos alimentares em feiras e mercados.
Exemplo de balança Romana
Actualmente existem diversos tipos de balanças e a evolução chegou às complexas