Balandrau
A G do GADU, Trab de Pesquisa elaborado pelo Apr Maç
MARIO RIBEIRO JR., Obr do Quad desta Aug Ofic, do Or de
Cornélio Procópio – Pr.
A - INTRODUÇÃO
Alguns IIrm defendem que o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência preto ou azul-marinho, especialmente em Sessões Magnas, sendo tolerado o uso do
Balandrau. Outros, defendem a idéia de que tanto em
Sessões Magnas, quanto Econômicas, pode-se usar apenas o
Balandrau.
Ocorre que, no Brasil, com a sua formação católica, ainda de um passado recente, não se desligou ainda do
“Traje de missa”. As instituições maçônicas dentro dessa mentalidade, ainda preconizam e algumas exigem até em
Sessões Econômicas ou Administrativas, o traje formal completo e, ainda por cima negro, onde branca é só a camisa. Devemos levar em consideração também, que o traje masculino sofreu e sofre variações, através dos tempos, inclusive de povo para povo. Em algumas partes do mundo, principalmente em regiões quentes dos Estados Unidos, os maçons vão às Sessões até em mangas de camisa.
B - A ORIGEM DO BALANDRAU
Balandrau – do latin medieval balandrana, designa a antiga vestimenta com capuz e mangas largas, abotoada na frente; e designa também, certo tipo de roupa usada por membros de confrarias, geralmente em cerimonias religiosas. Embora alguns autores insistam em afirmar que o
Balandrau não é veste maçônica, o seu uso, na realidade remonta a primeira das associações de ofício organizadas
(Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”, criada no século VI a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira, usando nesses deslocamentos uma túnica negra.
Da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos Franco-maçons
Medievais (séc. XIV e XV), quando viajavam pela Europa
Ocidental, usavam o Balandrau negro.