Baixa Idade Média

A Baixa Idade Média – século X a XV – caracterizou-se pela decadência do feudalismo na Europa. A abertura do Mediterrâneo causa o ressurgimento das cidades e do comercio e consequentemente da burguesia. Ainda assim as barreiras feudais eram um problema para essa nova classe social que havia surgido, já que cada feudo possuíam unidades de medida diferentes. A burguesia passa a se aproximar dos Reis – que eram apenas um símbolo – fazendo um trato com estes e lhes providenciando um exercito financiado. Um governante para ter poder, precisa de um exercito forte. Então, a partir dessa aliança, surgiram as Monarquias Nacionais, o comando volta a se concentrar na figura do Rei a partir da centralização de poder. Isso acaba promovendo a unidade de moeda, medida, entre outros, que os comerciantes tanto precisavam.
Na França – durante a Idade Média o Rei Carlos Magno, que transformou Paris no centro do país – o reinado do Império Carolíngio acaba desaparecendo durante o século X e o reino fica nas mãos de Hugo Capeto. Uma nova dinastia surge, a dos Capetíngios, que formam a monarquia nacional francesa. No século XII, Felipe Augusto foi um dos reis que lutou nas Cruzadas. É o primeiro rei a constituir um exercito nacional, conseguindo submeter os nobres ao seu poder. Depois de sua morte, seus descendentes lutam pela decisão de como formar a concentração do poder. Seu neto, Luís IX era responsável pela unidade da moeda e ficou conhecido como São Luís, pois morreu lutando nas Cruzadas. Felipe IV (1284/1316) era conhecido como Felipe, “O Belo” por ser vaidoso. Ele viveu durante o auge da centralização onde havia apenas uma unidade de moeda em todo o feudo. Era um rei muito poderoso e acabou por desafiar o Papa que o descomungou – sendo esse um dos piores “castigos” na era medieval. Felipe, assim que o Papa morre, consegue eleger um francês para o cargo que era seu aliado, tornando Avignon a sede da Igreja. O Papa bane a ordem dos Templários que