Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí
Dandara da Cruz Ennes e Daniel Santana Luzia
Resumo
Segundo dados do IBGE, o Rio Gravataí é o quinto rio mais poluído do Brasil. A falta de saneamento básico, o escoamento de esgotos industriais e agrotóxicos utilizados nas lavouras são os principais agentes que ameaçam a saúde da bacia hidrográfica do rio Gravataí. Após mapear as zonas de maior concentração de poluentes do rio, sugerem-se soluções de minimizar o impacto ambiental e criar alternativas de lazer, incentivando a comunidade a preservá-lo. O fator determinante no impacto ambiental da bacia hidrográfica do rio Gravataí está ligado à cultura da comunidade local e regional, onde os direitos ambientais são desrespeitados pela falta de informação da sociedade e por poucos recursos destinados a fiscalização.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Cultura. Inovação.
Introdução
Este trabalho tem como objetivo encontrar maneiras de melhorar a saúde da bacia hidrográfica do Rio Gravataí, criando alternativas sustentáveis de minimizar o impacto ambiental causado pela poluição originada pelas indústrias e esgotos sem tratamento. O tema é relevante por se tratar de um recurso natural que está classificado entre os mais poluídos do Brasil. É necessário, portanto, criar formas de diminuir a poluição minimizando a propagação de doenças e a falta de recursos naturais.
Esta pesquisa teve fundamento em artigos, monografias, sites governamentais e livros sobre logística reversa, direito ambiental, economia industrial e gestão ambiental.
A pesquisa teve foco no mapeamento das zonas de maior poluição, nos agentes poluidores e nos usuários do rio, e propõem medidas de conscientização da população na preservação do meio ambiente, e alternativa de investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para transformar os resíduos cloacais da comunidade e indústrias em gás natural
1. Objeto de estudo
Segundo SEMA, a bacia hidrográfica do rio Gravataí banha