Bacharelado

Tanto no Paraíso quanto na Cidade Santa não há templos. No Paraíso a religião ainda não é necessária, e na Cidade Santa ela deixou de ser necessária. A religião é a memória de uma unidade perdida e a nostalgia por um futuro de reconciliação.
O autor diz que as mais antigas memórias de sua nostalgia religiosa ele se lembra de sua infância, quando ele tinha onze anos e teve uma experiência precoce de medo e de ansiedade.
Ele vivia numa pequena cidade, onde tudo era familiar e amigo. Ele tinha uma conexão com esse lugar, e tinha o seu ritual de acordar, brincar, ir à escola e ir dormir. E esse mundo fazia sentido para o autor.
Mas certo dia sua família mudou-se para uma grande cidade, e ele e sua família ficaram perdidos nesse novo mundo complexo e incompreensível da vida urbana.
Na escola as crianças pegavam no pé dele, por causa de seu sotaque que revelava que ele era um menino da roça.
Ele acreditava que o novo mundo de felicidade que compensa as frustrações e sofrimentos na realidade seja a religião. Então ele se torna religioso. Voltar no Slide3.
E o pensamento dele era: não importe que o mundo zombe de nós. A verdadeira realidade está além.
Se tornando um fundamentalista. Que é uma atitude que atribui um caráter último às suas crenças. E o que importa não são as ideias que ele afirma, mas o espírito com que ele as afirma, exemplo:
Não basta mudar as garrafas na prateleira. Se as prateleiras não são modificadas o “arranjo” permanece o mesmo. De uma forma abstrata: é a estrutura que determina a significação da mentalidade fundamentalista, e não os itens que constituem o inventário do seu conteúdo.
Qual pessoa não anseia por trocar seus palpites por visões da realidade, trocar suas duvidas por certezas enfim, ouvir outro tipo de visão sobre o assunto. Então ele vai ao seminário.
Mas a linguagem é imprevisível, é como um instrumento. Ela é criada, usada, portanto preservada na medida em que funciona de forma adequada para a solução do nosso problema