Bacharel
Este trabalho visa analisar o uso das redes sociais e a possível causa de depressão recorrente ao uso deste tipo de canal.
Com a evolução da internet, constantemente surgem novas redes sociais, como o Facebook ou o Instagram, onde o usuário pode compartilhar fotos, vídeos e situações de sua vida com seus amigos. Como a maioria das pessoas posta em seus perfis fotos e descrições de seus melhores momentos, uma ilusão de inferioridade é criada pelos seguidores, juntamente com uma comparação social que é feita inconscientemente na cabeça dos espectadores e desperta sentimentos negativos. Inclusive, alguns destes sentimentos podem, em alguns casos, desencadear doenças psicológicas como a depressão.
A depressão é um distúrbio que acompanha a humanidade desde os primórdios. Os sintomas aparecem com frequência e podem conbinar-se entre si. Dentre eles podemos citar: tristeza, pessimismo e baixa autoestima. Pessoas com esta enfermidade necessitam de acompanhamento médico, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.
Mesmo que esse contexto de felicidade momentânea exibida gere uma situação comum em todas as redes sociais, a pesquisadora Hanna Krasnova, da Humboldt University de Berlim, explica o motivo desse comportamento ocorrer com maior frequência na rede social Instagram. Segundo ela, a foto não representa a situação de forma geral. Por exemplo, um casal tira uma linda foto abraçados na praia, em um por-do-sol maravilhoso, e posta no facebook. Mas por trás disso, pode ser que eles sempre estejam com crises no relacionamento. A foto representa apenas um instante, seja ele fictício ou real, não o contexto como um todo.
Além disso, a autopromoção gera mais autopromoção. A pessoa vê belas fotos de um amigo na rede e tenta compensar, postando fotos ainda melhores, criando o que Krasnova chama de “espiral da inveja”, criando um ciclo vicioso, tornando a vida nas redes