Bacharel
As doenças cardiovasculares (DCV) representam uma importante causa de morte no mundo, onde o seu alarmante crescimento sinaliza para o profundo impacto nas classes menos favorecidas e para a necessidade de intervenções eficazes, de baixo custo e caráter preventivo (RIQUE et al. 2002).
A atual incidência das DCV levou à busca dos fatores de risco (FR) relacionados ao seu desenvolvimento. Ainda que fatores fisiológicos, como idade e genética sejam determinantes no desenvolvimento das DCV, grande parte dos outros FR podem ser controladas por adequações no estilo de vida, de forma a reduzir os eventos cardiovasculares e aumentar a sobrevida em pacientes portadores ou em risco de desenvolvimento de doenças coronarianas. Como exemplo de tais adequações temos, as mudança de hábitos alimentares e a prática de atividade física que podem melhorar de forma significativa os FR das DCV, sendo, além disso, intervenções de custo moderado, quando comparadas com os ascendentes orçamentos dos tratamentos medicamentosos e dependentes de alta tecnologia (RIQUE et al. 2002).
Segundo Ciolac & Guimarães (2004), estudos epidemiológicos e clínicos têm demonstrado efeitos benéficos da prática de atividade física sobre a pressão arterial em indivíduos de todas as idades. A prática de atividade física diária está relacionada a menores níveis de pressão arterial em repouso. Logo, o condicionamento físico deve ser recomendado para todos, pessoas saudáveis e com múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento físico. Porém, mesmo diante de tanta informação o homem permanece telespectador de sua saúde e não há como negar que o melhor remédio continua sendo a prevenção.
É de nossa responsabilidade, profissionais da área da saúde, esclarecer e informar outros profissionais e a sociedade sobre tal assunto, mediante uma abordagem científica.
O estresse e a rotina aliados a fatores psicológicos levaram o homem ao