bacharel

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1. INTRODUÇÃO
O tema dos adolescentes em conflito com a lei, em especial os que têm histórico de drogadição, nos levou a refletir sobre o assunto como sendo um problema social, uma vez que o abuso de drogas tem levado muitos jovens e suas famílias a percorrerem um caminho de sofrimento e desumanização das relações afetivas, gerando como conseqüência o rompimento de vínculos familiares e comunitários, além de elevados índices de criminalidade.
A falta de expectativas educacionais e de inserção no mundo do trabalho entre os jovens, principalmente os que habitam as periferias sociais brasileiras, faz da droga, do crime e da violência uma trajetória muito tentadora. Vê-se então, um grande número de jovens precariamente socializados por serem submetidos a situações de extrema carência afetiva, educacional e material. Sabe-se que a criança dificilmente assimilará princípios básicos para uma convivência pacífica se estiver crescendo num ambiente arbitrário e inseguro, onde seus direitos são constantemente desrespeitados. Esse padrão de violência e negação de direitos fundamentais transforma os jovens em excluídos morais, em não-sujeitos de direitos1. Com o agravamento do fenômeno social da drogadição no contexto de exclusão social a que são submetidos, os jovens encontram na criminalidade uma forma de se manifestarem contra a sociedade legalmente constituída.

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VIEIRA, Oscar Vilhena. O principio da reciprocidade e o adolescente autor de ato infracional, in
Políticas públicas e estratégias de atendimento socioeducativo ao adolescente em conflito com a lei. Brasília: Ministério da Justiça, 1998.

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Diante do exposto, este trabalho justifica-se na importância da atuação do
Assistente Social dentro do CAJE, no que se refere à implementação das medidas socioeducativas e ao enfretamento do problema das drogas na adolescência no âmbito do Distrito Federal, dentro dos pressupostos do Estatuto da Criança e do
Adolescente, buscando um