bacharel
As famílias "tradicionais", onde os papéis eram estritamente determinados, agora dão espaço para maiores flexibilidades e aberturas. Hoje é preciso quebrar a idéia de que a família moderna deve ser necessariamente uma família nuclear fechada em si mesma e selada para a eternidade. Como reagem essa família contemporânea e o Assistente Social no agir profissional frente a tal impasse? A pergunta não é uma acusação, nem um grito de guerra; é um esforço para compreender o alcance das transformações das famílias e para a profunda reflexão sobre estas mudanças e sua relação com a sociedade.
Este trabalho busca explicitar vertentes apontadas nos textos do material ‘Políticas Sociais em Assistência Social e Educação -
Perspectivas Antropológicas da Família’ além de explanar novos conhecimentos de diversos autores sobre o tema.
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas, fato que justifica, muitas vezes, o amor existente entre pais e filhos adotivos, logo sem relação consangüínea. Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se sustem pela lógica da troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo dos negócios em que cada parte vê vantagem na relação existente, constituindo um grupo formal. Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por