Bacharel

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
Centro de Ciências Jurídicas – CCJ
Programa de Pós-graduação em Ciências Jurídicas – Doutorado
Disciplina: Estado, Constituição e Desenvolvimento
Professora: Maria Luiza Pereira de Alencar Mayer Feitosa

RESUMO CRÍTICO DOS TEXTOS:
ARRIGHI, Giovanni. A Ilusão do Desenvolvimento. Petrópolis: Ed. Vozes, 1998, pp. 231-251
DUPAS, Gilberto. O mito do Progresso ou Progresso como ideologia. São Paulo: Editora Unesp, 2006, pp. 131-169.
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. São Paulo: Círculo do Livro, ano ?, pp. 59-75.
__________. O Capitalismo Global. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, pp. 55-60
__________. O longo Amanhecer: Reflexões Sobre a Formação do Brasoil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999, pp. 32-43

Furtado principia o tópico referente às Opções dos países periféricos tratando da dificuldade de coordenação de suas economias frente a forma que as grandes empresas se articulam na economia internacional. Ressalta que, embora impotente em algumas coisas, o Estado tem importância relevante nas questões relativas aos serviços básicos, à ordem jurídica e disciplina da massa de trabalhadores. As grandes empresas, portanto, passam a exigir da periferia um mínimo de organização nessas questões para a tomada de decisão do investimento. (FURTADO, ?, pp. 59-60).
Apesar de não representar uma mudança substancial nas relações centro-periferia, a industrialização dos países semiperiféricos “mudou radicalmente as condições de acumulação em escala mundial” (ARRIGHI, p. 232). “O fato de os Estados semiperiféricos enquanto grupo não conseguirem alcançar os padrões nacionais de riqueza estabelecidos pelos Estados do núcleo orgânico não significa que classes ou grupos específicos no interior da semiperiferia não desfrutem de padrões de riqueza análogos àqueles de seus sucedâneos no núcleo orgânico” (ARRIGHI, 1998, p. 234).
Diante do quadro descrito no parágrafo anterior, os regimes autoritários dos países