BA DA ESPERAN A E SUA CHAVE

BAÚ DA ESPERANÇA E SUA CHAVE

Ao iniciar do “início”, primeiramente temos que nos encontrar no momento vivenciado hoje, no agora, abrindo mão terminantemente daquilo que já se foi, se passou. A influência do passado sobre os acontecimentos catastróficos que ocorrem neste período no Brasil como um todo, já se torna piegas ao considerar que o mundo precisa do novo para transpassar a inércia, demudada no comodismo letal protagonizada pelo país neste instante.
O que o passado traz de vantagem que de fato se faz vantajoso hoje na nossa sociedade? Esse é um levantamento que de veras seria fundante para sintetizar as respostas para tantos questionamentos que inundam cada cidadão que se preocupa com que irá se suceder de tudo isso. Pois bem, vejamos o passado como mera válvula de escape do presente, que conturba informações para se eximir de responsabilidades que lhe cabe agora, criando um futuro fictício sucateado, porém bem planejado. Mais claro impossível não?
O país se encontra num estado de preguiça tão absurdo que as mazelas pertinentes ao passado estão se esfregando em nossas faces e mesmo assim permanecemos entorpecidos pela alienação, ou pelo descaso mesmo. Cansados de nadar contra a maré? Ou simplesmente mergulhados na lama do individualismo? Difícil saber.
Uma ironia exacerbada inclusive que percebemos é a algazarra realizada por um montante de pessoas alegoricamente vivas, críticas e lúcidas, que gritam “sem voz” palavras de ordem buscando atingir uma massa que está cega e muda. “Prefiro não falar e fingir não ouvir, não me diz respeito mesmo!”, não é assim que fazemos? Evadimo-nos da nossa própria realidade, seria inteligente se a verdade não fosse o contrário. O agora é tão assustador que nos refugiamos em lembranças póstumas a fim de sanar o desespero que é encarar a revolução, a transfiguração que as gerações serão submetidas até o fim dos tempos.
A ilusão simbólica é achar que o passado corrói o presente, que é ele quem cospe em nossos semblantes e