Ações afirmativas na UFV
Pedro Sérgio da Silveira1
Priscilene Correia Garcia2
Marinara de Aguiar Capobiango3
Josylaine Aparecida de Oliveira Silva4
Introdução
Verifica-se que já é comum a afirmação de que a resolução dos principais problemas enfrentados por nossa sociedade e a geração do progresso com a redução das desigualdades passam pela valorização, bem como melhorias da educação, de forma que esta seria o principal “remédio para os males da nação”, reelaborando em certa medida as crenças dos “entusiastas da educação” e “otimistas pedagógicos” das primeiras décadas do século passado, de que a educação poderia chegar a mudar a sociedade como um todo.
Transpondo esta visão mistificadora, faz-se necessário, em termos gerais, o entendimento de que a educação, não apenas em seu âmbito formal, deve ser compreendida enquanto parte de uma realidade em movimento, não estando desconectada dos processos políticos, históricos, econômicos, sociais e culturais que definem, redefinem e condicionam nossa sociedade. Ela é parte constitutiva, influencia e é influenciada por todos os processos que permeiam a sociedade. É parte do todo. Logo, as contradições existentes nesta, também se fazem presentes no processo educativo. A educação conforma-se então como uma prática social, essencialmente política, ideológica e cultural.
Ao afirmar que a educação, enquanto uma construção humana e social, não pode ser compreendida sem uma vinculação direta com a sociedade a qual faz parte, é por que esta não pode ser observada por si só, mas sim através de uma série de relações e disputas que permeiam esta mesma sociedade.
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1 Graduando em História pela Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: pedroduende@yahoo.com.br
2Graduanda em Educação Infantil pela Universidade Federal de Viçosa. E-mail: priscilene.garcia@ufv.br
3Graduanda em Educação Infantil pela Universidade Federal de Viçosa. E-mail: marinara.capobiango@ufv.br