Ação do Laser terapêutico no organismo
Processo de cicatrização : Os granulócitos neutrófilos são as primeiras células que aparecem nos tecidos em cicatrização . No processo cicatricial, sua principal função não é a fagocitose, mas, sim, a destruição enzimática da fibrina. Logo em seguida, aparecem os monócitos, que, aproximadamente no quinto dia, se transformam em macrófagos. Estas células de defesa, exercem outras funções, tais como: a formação e a migração de fibroblastos . Os fibroblastos, por sua vez, são estimulados por macrófagos com relação à formação e à maturação de colágeno.A síntese de fibras colágenas é um evento contínuo que se estende até o final do processo de reparo enquanto ocorre a remodelação tecidual. Quanto às fibras elásticas, estas permitem que o tecido se estenda durante a cicatrização sem que ocorra a sua destruição. As fibrilas colágenas longas estão intercaladas com as fibras elásticas a fim de limitar a expansão tecidual, evitando a dilaceração do tecido durante o processo de reparo.
A terapia a laser, quando utilizada nos tecidos e nas células, não é baseada em aquecimento, ou seja, a energia dos fótons absorvidos não é transformada em calor, mas em efeitos fotoquímicos, fotofísicos e/ou fotobiológicos.4,12 Ainda segundo os autores, quando a luz laser interage com as células e tecidos na dose adequada, certas funções celulares podem ser estimuladas, como a estimulação de linfócitos, a ativação de mastócitos, o aumento na produção de ATP mitocondrial e a proliferação de vários tipos de células, promovendo, assim, efeitos anti-inflamatórios.
Os lasers de baixa potência demonstram: efeitos antiedematosos e analgésicos, estimulando a liberação de endorfinas, inibindo sinais nociceptores e controlando os mediadores da dor; efeitos antiinflamatórios, reduzindo o edema tecidual e a hiperemia vascular; e efeitos cicatrizantes, acelerando a cicatrização dos tecidos lesados, estimulando a remodelação e o reparo