Aços criogenicos
No emprego dos aços a temperaturas abaixo de zero, deve-se considerar dois grupos de ligas (280): - aços para serviço a baixa temperaturas, envolvendo temperaturas até -100°C, típicas de gases liquefeitos como propana, amônia anidra, dióxido de carbono e etana; - aços criogênicos propriamente ditos, para serviço envolvendo temperaturas até-273°C, típicas de gases liquefeitos como metana, oxigênio, nitrogênio, argônio, hidrogênio e hélio. A importância desses aços criogênicos é muito grande, pois praticamente em todos os setores industriais eles podem ser utilizados, devendo-se salientar a indústria aeroespacial, as indústrias químicas, a indústria petroquímica, a indústria de gás natural, a de armazenamento e transporte de gases liquefeitos etc. Os aços inoxidáveis austeníticos tais como 304 (1.4301) e 316 (1.4401) são considerados “fortes” nas temperaturas criogênicas e podem ser classificados como “aços criogênicos”.
Eles podem ser considerados adequados para temperaturas em ambiente sub zero, algumas vezes mencionados em trabalhos com aplicações e situações sub – ártico e ártico (tipicamente baixa até – 40ºC).
Isso é o resultado da estrutura atômica (cubo de face centrado) da austenita, que é o resultado da adição de níquel nesses aços.
Os aços austeníticos não mostram no impacto a transição dúctil / frágil, mas uma redução progressiva nos valores do impacto Charpy assim que a temperatura é abaixada.
Tabela 149 – Composição nominal e propriedades mínimas de tração de aços-carbono e aços-liga de baixa temperatura e criogênicos (anexo 1) Tabela 150 – Composição nominal e mínimas propriedades de tração de aços inoxidáveis criogênicos na forma de chapas (anexo 2) Inicialmente, as propriedades mecânicas de maior significado aparente estão representadas nessas Tabelas. Contudo, certos característicos físicos, tais como baixa condutibilidade térmica, baixa emissividade, baixo coeficiente de dilatação térmica e pureza