Ayanne
Atualmente o sucesso acadêmico é medido pela capacidade financeira, não pela melhoria de caráter. Devemos antever o futuro com base no passado e no presente para não sermos surpreendidos. A estabilidade pode ser indício de momentos finais de uma cultura.
Para assegurar a cultura os gregos foram os primeiros a ver que a educação tem de ser um processo de construção consciente que necessita voltar os olhos para onde brota o impulso criador do povo, e colocar conhecimentos como força formativa a serviço da educação e formar verdadeiros homens. A educação é revestida da forma de mandamentos e apresentada como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais em todos os povos. A formação se manifesta na forma integral do Homem, no seu comportamento exterior e na sua atitude interior, produtos de uma disciplina consciente. A Padéia, identificado com a aretê, adquiriu o sentido equivalente a “virtude”. Para Homero apenas a nobreza possui a aretê, a excelência humana, e nos livros finais ele entende aretê como as qualidades morais. Nos livros homéricos a força educadora da nobreza reside no fato de despertar o sentimento de dever, uma característica essencial da nobreza. Ligado à aretê está a honra, que segundo Aristóteles, é a expressão natural da medida ainda não consciente do ideal aretê. Para Homero ânsia de honra era insaciável; o elogio e a reprovação são a fonte da honra e desonra. Aristóteles descobre uma das raízes originais do pensamento moral dos Gregos. O eu é o mais alto ideal de Homem que todo nobre aspira. Só o mais alto amor deste eu é capaz de fazer as ações do mais alto heroísmo moral, sendo o heroísmo a subordinação do físico à defesa dos amigos, ao sacrificar-se pela pátria, ao abandonar