ave patologia
NOTURNO
Lidocaína e Bupivacaína
Trabalho apresentado sobre as Características farmacológicas da lidocaína e da bupivacaína e seus usos terapêuticos apresentado à disciplina de Fundamentos à farmacologia, ministrada pela professora
Camaçari – BA
OUTUBRO/2013
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DA LIDOCAÍNA
Farmacodinâmica:
O cloridrato de lidocaína é um anestésico local tipo amida, como os demais, bloqueia o inicio e a condução dos impulsos nervosos através da diminuição da permeabilidade da membrana neuronal aos íons sódio. Isto estabiliza reversivelmente o potencial de ação e o subseqüente bloqueio da condução nervosa. A base lipossolúvel do anestésico precisa penetrar na superfície lipoprotéica do nervo antes de agir. A lidocaína é rapidamente absorvida pelas mucosas e pela pele não íntegra, sendo desprezível sua absorção pela pele íntegra. Difunde-se rapidamente pelos tecidos circunvizinhos e apresenta uma taxa de ligação à proteínas em cerca de 70%. Sofre metabolização hepática, transformando-se em xilididas (monoetilglicinoxilidida e glicinoxilidida) que são metabólitos menos ativos e tóxicos que a lidocaína. O cloreto de benzetônio é um sal de amônio quaternário derivado complexo do dimetilbenzilamônio. Apresenta atividade contra bactérias Gram-positivas e alguns fungos, entretanto manifesta fraca atividade contra germes Gram-negativos. Sua ação antimicrobiana é atribuída à alteração da permeabilidade da membrana microbiana, em resultado da desnaturação e coagulação das proteínas. Os compostos de amônio quaternário são mais efetivos em solução neutra ou levemente alcalina, e sua atividade bactericida é consideravelmente reduzida em meio ácido; sua atividade é realçada por álcoois. Como outros compostos de amônio quaternário, notadamente o cloreto de benzetônio tem sido utilizado para limpeza de pele, feridas e queimaduras.
Farmacocinética:
O cloreto de benzetônio é fracamente