Avaliação estatística das interferências da chuva sobre o apontamento e as diferenças entre os colhedores no sistema de colheita de citros convencional
2080 palavras
9 páginas
Universidade de São PauloEscola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Avaliação estatística das interferências da chuva sobre o apontamento e as diferenças entre os colhedores no sistema de colheita de citros convencional
Lucas Cruciol Maia
Wagner Justino Alves
Piracicaba
2008
Introdução
Embora já existam iniciativas para a colheita mecanizada e semimecanizada, a colheita manual é atualmente realizada na totalidade das propriedades citrícolas nacionais. É um processo que exige grande quantidade de mão-de-obra e apresenta diversificação entre as empresas para adaptar-se a necessidades internas. Na implantação de práticas de agricultura de precisão em citros, a dificuldade está em gerar mapas de produtividade, justificando a pesquisa de técnicas e equipamentos para a geração dessa informação. Um dos primeiros trabalhos para o mapeamento da produtividade de laranja foi realizado por WHITNEY et al. (1998), seguido por HORROM (2000) e MILLER & WHITNEY (1998). Os métodos mostraram-se adequados para as condições em que foram propostos, porém com limitações. No Brasil, BALASTREIRE et al. (2002), PARISE (2004) e FARIAS et al. (2003) também obtiveram mapas de produtividade utilizando técnicas diferenciadas e que exigiram adaptações e mudanças na prática da operação de colheita. Com base em trabalho realizado anteriormente MASCARIN et al. (2004) para a obtenção de dados para geração do mapa de produtividade de um talhão surgiu o interesse em saber se as condições climáticas afetavam o apontamento da colheita e se as mesmas variavam muito entre os apontadores.
Material e Métodos
Atualmente, a determinação de quantidade de frutos colhidos pelos colhedores, a fim de realizar o pagamento, é realizada pela técnica em que o responsável de colheita (apontador) utiliza uma régua graduada com valores de número de caixas de colheita para estimar, inicialmente, o volume. No entanto, no mercado, essa unidade (caixa) equivale ao peso de 27,2