AVALIAÇÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO HUMANA E PROFISSIONAL
Rafael Guilherme Mourão Castiglione
Em tempos passados, a avaliação escolar era feita para verificar se o aluno memorizou os conteúdos que constam na grade curricular, onde os educandos eram vistos como incapacitados de aprender.
Ainda hoje a postura da educação tradicional continua em nossas escolas, sendo apenas expressas de forma diferente, perdendo o caráter de agressão física e tornando-se cada vez mais sutil.
Esta avaliação é a forma de testar e medir os acertos e erros dos indivíduos, sendo motivo de repressão, pela qual o professor não da importância ao que foi construído durante o processo de ensino-aprendizagem.
Fica claro que os professores entendem que na prática, ainda hoje, avaliar é: dar notas, fazer provas, registrar notas, conceitos, etc. Assim, utilizam dados comprováveis na medida em que é mais fácil atribuir aos alunos as médias de resultados obtidos em exames.
As notas/conceitos dos educandos são decorrentes do termo medida, em que os professores medem extensão, volume e outros atributos dos objetos e fenômenos como ressalta Hoffmann (2000).
O instrumento de avaliação mais utilizado é a prova, pelo qual ficam os objetivos distorcidos e muitas vezes são marcados para castigar os alunos e ameaçá-los com a reprovação. Isso tem dominado muitas escolas, causando assim o medo entre os educandos.
" (...) conceber e nomear o ' fazer testes', o 'dar notas', por avaliação é uma atitude simplista e ingênua! Significa reduzir o processo avaliativo, de acompanhamento e ação com base na reflexão, a parcos instrumentos auxiliares desse processo, como se nomeássemos por bisturi um procedimento cirúrgico".
(Hoffmann, 2000: 53).
Desse modo, a avaliação se torna uma razão de controvérsias entre educando e educadores e algo meramente burocrático, perdendo o sentido de que a avaliação é uma reflexão sobre a ação educativa.
No processo quantitativo de avaliação, o erro na