avaliação em língua portuguesa
Avaliação em Língua Portuguesa
Fazendo um contraponto entre a avaliação tradicional e a avaliação formativa, chegamos a algumas conclusões. Primeiro é importante saber que elas não são dicotômicas, pois não estão separadas uma da outra, como se uma fosse boa e outra ruim.
O paradigma tradicional é caracterizado como classificatório, isto é, nele se avaliava se aluno sabia ou não sabia, se ele não soubesse era colocado para fora da escola ou para fora do sistema ou considerado incompetente e isso resultava em separações de turmas, como a turma forte e a turma fraca, e assim esses alunos acabavam sendo rotulados na escola. A avaliação tradicional se preocupava ainda em medir o conhecimento do aluno, ela age como uma “medição”.
A avaliação não pode ser vista como “medição”, pois o conhecimento não pode ser medido. A avaliação é um processo que contem os instrumentos para medição, e não pode ser o simples fato de medir.
Outra crítica a avaliação tradicional é o erro, nela o erro tornava-se inaceitável, como se não fizesse parte da aprendizagem. É claro que não se deve romantizar o erro justificando-o, e sim buscar o que está por trás dele e entender que ele é um indicador de aprendizagem, sendo possível identificar as dificuldades do aluno e trabalhar com elas na sala de aula.
A avaliação formativa se dá de maneira diferente, nela o professor tentará entender os processos de aprendizagem e tomar decisões, reconhecer o que é preciso ser avaliado, e estar atento às dimensões éticas e políticas na avaliação, pois esta é comprometida com a aprendizagem. Nela se avalia acompanhando o processo ensino aprendizagem, utilizando sempre o diálogo, seja ele entre professor e aluno, seja entre o aluno consigo mesmo ou com os outros colegas.
Avaliar não é aplicar instrumentos de avaliação, eles são apenas uma parte do processo avaliativo como tarefas, atividades, testes entre outros.