Avaliação do dicionário caldas aulete digital
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Universidade de Brasília – UnB Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas – LIP Disciplina: Lexicografia e estratégias de uso de dicionários – 147885 Professora: Michelle Machado de Oliveira Vilarinho Alunas: Danielle Cardoso Ferreira1 e Milena Fernandes da Rocha2 Trabalho final: resenha crítica das versões on-line e eletrônica do dicionário de língua portuguesa Caldas Aulete 1 Introdução Este trabalho tem como objetivo analisar o Dicionário Caldas Aulete Digital, elencando seus aspectos mais interessantes, baseado em conceitos de lexicografia e dicionarística. A obra em análise partiu de um projeto desenvolvido pela editora Lexikon Digital, com o propósito de recriar o tradicional Dicionário Contemporâneo de Língua Portuguesa Caldas Aulete, que teve sua última edição na década de 80. A ideia surgiu da necessidade de inovação e de adaptação a conceitos mais modernos na área de dicionários. Com a propagação das redes de computadores, a Lexikon Digital, além de trazer o DCLP para o mundo virtual, tornou-o uma obra aberta, viva e que pudesse crescer com os usuários diariamente. A editora investiu também em outras versões do tradicional dicionário, como a versão mini, por exemplo, que foi adotada pelo Ministério da Educação em 2004. 2 Credenciais do autor e apresentação da obra A elaboração do dicionário foi iniciada pelo lexicógrafo Francisco Júlio de Caldas Aulete, que o desenvolveu até a letra “A” e escreveu o prefácio da primeira obra pouco antes de falecer. Júlio também era professor, político e escritor. Após a morte de Júlio, o filólogo português Antônio Lopes dos Santos Valente e outros lexicógrafos foram os responsáveis pela continuação da obra. Antônio Lopes, apesar de formado em direito, também trabalhava como crítico literário e professor. O dicionário Caldas Aulete Digital incentiva a colaboração em massa, em que todos os usuários são os responsáveis pela sua atualização e melhoria contínua da obra. Defendendo a ideia de que quem faz a