AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO SOLO-BRITA NA PAVIMENTAÇÃO
4290 palavras
18 páginas
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO SOLO-BRITA NA PAVIMENTAÇÃOAna Paula Costa Silveira 1; Ednavam Lopes de Castro Filho 2; Marta Pereira da Luz 3
1 Formanda de Engenharia Civil da PUC – Goiás
Contato: costasilveira@hotmail.com
2 Formando de Engenharia Civil da PUC – Goiás
Contato: ednavam1@gmail.com
3 Professora DSc. da PUC – Goiás
Contato: martapluz@gmail.com
1 Introdução
Há tempos em que a pavimentação rodoviária no Brasil foi objeto de estudos e práticas de construção, isso graças a experientes técnicos do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER (atual Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT) que formularam normas e procedimentos que se tornaram o estado da arte na Engenharia Rodoviária (DNIT, 2006).
Contudo, foi a partir dos anos 50 que as técnicas de pavimentação tiveram um grande desenvolvimento, quando aconteceu um intercâmbio entre o Brasil e os Estados Unidos. Tal acontecimento teve como consequencia a uniformização e normalização das especificações de serviço e das técnicas de construção (DNIT, 2006).
Segundo dados da Confederação Nacional do Transporte – CNT, numa extensão total de 90.945 Km de rodovias brasileiras pesquisadas pela CNT em 2010, fazendo avaliação do estado geral, apenas 13.378 Km (14,7 %) foi considerado estar no estado ótimo. 26,5 %; 33,4 %; 17,4 % e 8,0 % foram considerados, respectivamente, bom, regular, ruim e péssimo.
Nesta mesma pesquisa, em relação ao estado do pavimento, estes dados são pouco mais favorecidos, porém não ideais. Segundo a CNT, dos 90.945 Km pesquisados, 40.471 Km (44,5 %) são considerados estar no estado ótimo, sendo 9,6 %; 32,8 %; 10,7 % e 2,4 % considerados bom, regular, ruim e péssimo, respectivamente.
Sabe-se que no Brasil o sistema de transporte define-se basicamente por uma extensa matriz rodoviária. Por este motivo, é de extrema importância que as rodovias brasileiras estejam em ótimo estado. Porém, infelizmente não é esta nossa realidade.