Avaliação de incidência de doenças na cultura do milho em função da aplicação de fungicida
Willian Bosquette1, José Barbosa Duarte Júnior2, Gabriel Matheus Fachin3, Milciades Ariel Melgarejo Arrua4 e Antonio Carlos Torres da Costa5
1Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon- PR. willian_agro@hotmail.com 1Acadêmico da UNIOESTE e bolsista CNPq/Pibic, 2,5Professor Adjunto da UNIOESTE/CCA/Agronomia, jose.junior6@unioeste.br2 3,4Mestrando da UNIOESTE/CCA/PPGA, grabriel_fachin@hotmail.com3 milciades_melgarejo@hotmail.com4 e antonio.costa2@unioeste.br5
RESUMO - O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência de doenças foliares em cinco cultivares de milho em função da aplicação de fungicida ou não, em diferentes estádios fenológicos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, num esquema fatorial 5x2x3, sendo cinco cultivares (DG-213, Formula TL, CD-308, P-30K64, Formula VIP), com e sem aplicação de fungicida (azoxystrobin+ciproconazol) e em cada um de três estádios fenológicos da cultura do milho (V8, VT e R1), dessa forma a combinação destes fatores constituíram 30 tratamentos. O híbrido P30K64 apresentou a maior incidência da ferrugem polissora (Puccinia polysora), com o valor de 19,6%. A aplicação do fungicida azoxystrobina+ciproconazole proporcionou aproximadamente 40% a menos incidência da ferrugem polissora e a melhor época de aplicação foi o estádio V8, nestas condições edafoclimáticas.
Palavras-chave: Zea mays, azoxystrobin+ciproconazol.
Introdução O milho é produzido em quase todos os continentes, sendo sua importância econômica caracterizada pelas diversas formas de utilização, a exemplo consumo humano in natura, ração animal até a indústria de alta tecnologia como a produção de filmes e embalagens biodegradáveis (FANCELLI & NETO, 2004). Na safra 2011/12 o milho ocupou área de aproximadamente 16 milhões de