Avaliação da segurança na utilização de aparelhos de musculação por idosos
A população de idosos vem crescendo de forma significativa no país e paralelamente (Caldas, 1998), a preocupação em manter este grupo cada vez mais ativo através de atividades físicas ou exercícios físicos com o objetivo de mantê-lo cada vez mais independente, útil e se beneficiar de vários componentes como a saúde, socialização, interação, auto-estima, autoconfiança, auto-imagem, flexibilidade, resistência aeróbia, de força e massa musculares, motilidade gastro-intestinal, melhora dos fatores neurais, diminuição de lesão causada por queda e prevenir doenças como: obesidade, hipertensão, diabetes, osteoporose, doenças cardiorrespiratórias, artrite, artrose e depressão (Campos, 2001; Fleck, Kraemer, 1999). A deficiência muscular é hoje uma das maiores causas da incapacidade funcional limitando as suas atividades diárias como por exemplo, subir escadas manter sua postura musculo-esquelética, levantar de um assento, carregar sacolas de compras e outras (Campos, 2001). Há aproximadamente dezesseis anos ficou comprovado que os idosos podem se beneficiar com a participação em exercícios contra resistência, devido a perda de massa muscular que ocorre com o avanço da idade, à necessidade de compensá-la com o aumento da capacidade de gerar força (Fleck, 1999). Segundo Campos (2001), o sujeito começa a desenvolver sarcopenia em torno dos 28 anos de forma gradativa e após os 60 anos muito mais intensamente devido às alterações fisiológicas, como redução de massa magra e óssea, favorecendo assim a diminuição da massa e potência musculares. Essa perda de massa magra tem uma relação direta com o VO2max e o aumento da massa de gordura, isto é, menor extração e produção de O2 e menor gasto calórico. Não se pode deixar de priorizar a segurança para todas as atividades que têm como objetivo a saúde e qualidade de vida, isto é, envelhecer de maneira saudável, necessitando de reconhecimento, respeito e segurança (Caldas, 1998). Atualmente,