AVALIAÇÃO DA “REGRA DE RENSCH” PARA OS PRIMATAS NEOTROPICAIS

1509 palavras 7 páginas
Universidade Estadual de Goiás
UnU de Ciências Exatas e Tecnológicas
Curso de Ciências Biológicas - Modalidade Licenciatura

AVALIAÇÃO DA “REGRA DE RENSCH” PARA OS PRIMATAS NEOTROPICAIS

Anápolis, Setembro
2007

AVALIAÇÃO DA “REGRA DE RENSCH” PARA OS PRIMATAS NEOTROPICAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Goiás, UnUCET de Anápolis, para obtenção do grau de Biólogo Licenciado.

Anápolis, Setembro
2007
1. INTRODUÇÃO

As variações morfológicas são freqüentes entre e dentro dos grupos animais. Análises morfométricas sempre demonstraram uma grande variação no seu tamanho e forma. O dimorfismo sexual é um dos aspectos ligados a esse espectro de variações observado nas espécies animais e pode ser caracterizado pela diferença no tamanho e forma do corpo dos machos em relação às fêmeas de uma mesma espécie. (FORD, 1994; COLWELL, 2000; SMITH & CHEVERUD, 2002; BLANCKENHORN et al, 2006). Estudos desenvolvidos nas últimas décadas têm demonstrado a possibilidade de analisar esses padrões de forma comparativa entre espécies distribuídas em grandes grupos taxonômicos. Análises comparativas têm demonstrado que o dimorfismo sexual no tamanho do corpo pode variar dentro de um mesmo clado ou entre diferentes táxons, sendo essas variações necessárias para as análises quantitativas e comparativas utilizadas para testar as hipóteses de acordo com a evolução da significância adaptativa desse dimorfismo (ABOUHEIF & FAIRBAIRN, 1996; FAIRBAIRN, 1997).
Rensch (SZÉKELY et al. 2004) notou em vários grupos de animais que, em espécies cujo tamanho do corpo dos machos é maior que o da fêmea, há uma tendência de correlação positiva entre o tamanho do corpo com dimorfismo sexual. Sendo essa correlação negativa (ou seja, o dimorfismo diminui com o tamanho do corpo) naquelas espécies em que as fêmeas

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