Avaliação da gestão de estoque
Segundo Arnold (1999) os estoques possuem alguns custos a eles associados: custo de oportunidade, de manutenção, de risco e da ausência, e um dos principais objetivos da gestão estratégica de estoques é o de minimizar esses custos sem comprometer o nível de atividade da empresa. Quando se aplicam recursos em estoques, existe um custo de oportunidade pelo capital parado que poderia estar sendo utilizado em outros ativos que oferecessem maiores benefícios; também existe um custo para emitir um novo pedido de compras, que são gastos com material de expediente, remessa do pedido, salário do pessoal e outros; há um custo de manutenção dos produtos em estoque, que envolve o salário do pessoal da área, aluguel, seguros e outros; ainda existem custos referentes ao risco de se estocar, como a obsolescência, deterioração ou extravio dos materiais estocados; e, finalmente, custos associados à falta dos estoques, que são as perdas de vendas, insatisfação de clientes entre outros. A gestão estratégica de estoques tem como premissa fundamental, implementar a composição ótima dos estoques que possibilite a menor incidência de custos possível.
Para a execução do planejado existem algumas técnicas e abordagens que auxiliam os gestores na tomada de decisão visando atingir os objetivos da empresa, como o Lote Econômico de Compras - LEC que, segundo Pozo (2002), é um modelo matemático que varia conforme a política de estoques da empresa, e que determina a quantidade de itens a serem incluídos no pedido de compras.
Bowersox (2001) demonstra matematicamente a fórmula para a determinação do LEC:
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LEC = Ö(2Co*D)/(Ci*U)
LEC - Lote Econômico de Compras
Co - Custo de emitir e colocar um pedido
Ci - Custo anual de manutenção de estoque
D - Volume anual de vendas em unidades
U - Custo por unidade
De acordo com Bowersox (2001) o LEC apura a quantidade ótima de ressuprimento, porém, algumas hipóteses restringem o seu