Avaliação da capacidade antioxidante dos extratos e suas frações, de graviola
(Annona Muricata), Pau D'arco (Tabebuia Avelanedae), Pariparoba (Pipper Regnelli)
Autores
Ana Celia Ruggiero
Maria de Fatima Nepomuceno
Adriana Mendes Aleixo
Cibeli Ferelli
Paula n Dedalo
Guilherme Mei Silva
Claudia j a Avanzi
Adriana Grandis
Sabrina Condiev
Apoio Financeiro
Fap
1. Introdução
O uso de plantas medicinais contribui com o cuidado primário à saúde. A flora brasileira é rica em plantas medicinais empregadas para grande número de doenças. A graviola (Annona muricata) possui um grupo de fitoquímicos denominados acetogeninas e várias delas são bem documentadas como antitumorais. As acetogeninas atuam como inibidores do complexo I da cadeia de transporte de elétrons nas mitocôndrias de vários organismos, inclusive em células tumorais, levando à depleção dos níveis de ATP (Alali et al. 1999). O pau d’arco (ipê roxo) de várias espécies de Tabebuia entre elas a T. avellanedae, tem sido utilizado no Brasil como antifúngico, antimutagênico, contra o câncer, doença de
Hodgkin, leucemia entre outras. O lapachol, principal constituinte químico do ipê-roxo, apresentou atividade contra diferentes tipos de tumores bem como a b -lapchona, e seu mecanismo de ação parece estar relacionado com as espécies reativas de oxigênio além de induzir a apoptose em células tumorais (MULLER et al. 1999). Entre as plantas da família Piperaceae, particularmente as Pariparobas (Photomorphe umbellata L. Miq. e Piper regnellii), são amplamente usadas contra doenças do fígado. Investigações fitoquímicas feitas com as espécies Piper revelaram o acúmulo de várias classes de produtos naturais com atividade fisiológica como alcalóides, amidas, pironas, desidrocalconas, flavonóides, fenilpropanóides, lignanas, neolignanas, terpenos, esteróides, chalconas, flavonas e flavanonas.
2. Objetivos
O projeto teve como objetivo avaliar a capacidade antioxidante de extratos de plantas