Avalia O De Restauro II
A alvenaria estrutural vem sendo cada vez mais utilizada pelas construtoras na atual engenharia como uma alternativa que reduz custos e algumas etapas da construção dando assim mais agilidade ao empreendimento, já que a mesma dispensa a utilização de elementos estruturais como vigas e pilares e dando um aspecto mais limpo ao canteiro de obras. Desde que a mesma atenda as exigências das normas técnicas elaboradas para sua aplicação ela se torna uma alternativa muito viável na construção de prédios e residências. A alvenaria estrutural se baseia em blocos que podem ser de concreto ou cerâmicos capazes de suportar e transmitir as cargas da edificação para a fundação, sem a necessidade de elementos estruturais. Por parecer muito com a alvenaria convencional, tanto no aspecto físico e geométrico, como no modo construtivo, ela também sofre de patologias muito parecidas com as que a aparecem na alvenaria convencional.
Ao contrário do que se pensa a alvenaria estrutural não é uma tecnologia recente, ela já vem sendo utilizada há muito tempo por varias civilizações. Franco (2008) faz um resumo histórico citando alguns exemplos da utilização da alvenaria estrutural como as Pirâmides do Egito (mais de 2.500 anos), o Farol de Alexandria (280 A.C), as Muralhas da China (214 A.C), o Coliseu de Roma (82 D.C), entre outros onde o principio básico era o uso do elemento como pedras e rochas para suportar todas as cargas da estrutura de maneira empírica, baseada nas experiências anteriores e se utilizando de técnicas que foram passando de geração a geração, técnicas essas que foram evoluindo com o passar dos anos. Ele ainda afirma que o exemplo mais marcante é o Monadnock Building, que foi construído em Chigago entre 1889 e 1891, com 16 andares e 65 metros de altura, possui paredes de 1,80 m de espessura no térreo. Franco (2008) também afirma que em 1951, foi construído na Basiléia (Suíça) um edifício em alvenaria simples, não armada, de 13 andares,