Avalia O Das Aprendizagens Na Escola Inclusiva 1
Elizabeth Varjal1
Gostaria de iniciar agradecendo aos promotores dessa Conferência Municipal de Educação pela oportunidade de discutir mais uma vez com os professores de Moreno questões do debate sobre avaliação das aprendizagens. Entendo que a construção da qualidade da escola inclusiva no Brasil é compromisso político de todos: dos educadores, através do exercício profissional competente; dos gestores públicos, promovendo e construindo a transparência do projeto político-pedagógico do governo municipal via debates públicos como o que aqui temos assistido durante essa Conferência; e da sociedade, através da participação social efetiva. Esse compromisso, nos convoca, portanto, a compartilhar, em pleno exercício da responsabilidade social e da cidadania coletiva, a tarefa construtiva de assumir posições e de tomar decisões acertadas no sentido de se elevar continuamente a qualidade da educação municipal a patamares mais graduados.
Acredito que, nesse processo de construção, uma reflexão sobre a prática avaliativa da escola inclusiva traz uma contribuição relevante para os professores que, como vocês, têm o compromisso profissional de qualificar continuamente a prática e a formação docentes. A avaliação das aprendizagens, como todos nós sabemos, é uma temática recorrente na agenda da formação continuada dos professores, e isso não é por acaso. Ela implica uma ação judicativa e interpretativa de nossa parte com repercussões na vida, no desenvolvimento do conhecimento, da auto-estima e da identidade pessoal e social dos alunos. Avaliar bem e com justiça nos imprime uma imensa responsabilidade e mobiliza em nós, professores-avaliadores, saberes e compromissos ético-político-pedagógicos nem sempre disponíveis e consolidados em nossa formação e trajetória profissional. Por essa razão, pretendo nesse