ava terceiro semestre

O presente trabalho tem como objetivo levar ‡ reflex„o de como a ficÁ„o do filme ìNome da Rosaî, pode nos colocar frente a possÌveis realidades, que foram utilizadas pela Igreja ao longo dos sÈculos. S„o meios engendrados pelo autor, que atravÈs de um narrador contribui para tornar o filme t„o real, que quase acreditamos que n„o È uma obra de ficÁ„o e sim uma veracidade. Onde acaba a ficÁ„o e onde est· a realidade, torna-se um labirinto. Unitermos ñ segredos, rosa, mistÈrios, inquisiÁ„o, livros. RESUMO El presente trabajo tiene como objetivo llevar a uno a pensar cÛmo la ficciÛn de la pelÌcula ìNome da Rosaî, puede possernos delante de las posibles realidades, que fueron utilizadas por la Iglesia a lo largo de los siglos. Son medios envueltos por el autor, que a travÈs de un narrador contribuye para volver la pelÌcula tan real, que casi creemos que no es una obra de ficciÛn, sino una fotocopia de lo real. Donde acaba la ficciÛn y donde se encuentra la realidad, se torna un laberinto. Unitermos: secretos, rosa, misterios, inquisiciones, livros.

1. IntroduÁ„o Vener·vel Irm„o (pergunta William a Jorge), h· muitos livros que falam de comÈdia. Por que este lhe inspira tanto temor? Porque È de AristÛteles. (no minuto 116 de projeÁ„o, Adso, Willian e Jorge, na batalha final na biblioteca-labirinto, em busca do livro II da PoÈtica de AristÛteles, a que trata da comÈdia). Em nosso trabalho pretendemos realizar uma an·lise de certos procedimentos estÈticos lanÁados m„o por parte da direÁ„o de Jean-Jacques Annaud, na adaptaÁ„o para o cinema, em 1986, do livro O Nome da Rosa (1983), de Umberto Eco. Levaremos em consideraÁ„o, para esse efeito, parte da fortuna crÌtica liter·ria, cinematogr·fica e artÌstica, a fim de que possamos, por meio de suas consideraÁıes, encontrar nuances dessa transcodificaÁ„o que nos ajudem a compreender a maneira pela qual os roteiristas se reapropriam de elementos da vida sÛcio-cultural medieval