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Aprendeu a ler com a mãe e o pai, escrevendo, com gravetos de mangueiras, na terra da casa onde ele tinha nascido.
A crise financeira de 1929 teve uma repercussão muito forte na vida de Paulo Freire, fazendo sua família deixar a casa em Recife e partir para Jaboatão dos Guararapes, a 18 Km de Recife, tentando, em vão, fugir da pobreza.
Começou a trabalhar na mesma escola em que estudara em Recife, o Colégio Osvaldo Cruz, dando aulas de Português. E, como professor de Português dessa escola, Paulo Freire conheceu Elza Maia Costa Oliveira, sua esposa por mais de 40 anos. Eles se casaram em 1944 e tiveram 5 filhos.
Cursou Direito na Universidade do Recife, mas optou por não exercer a profissão. Ao invés disso, dedicou-se à alfabetização de adultos e se tornou um ícone na área da educação popular e um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial.
Depois da desistência da carreira em Direito, foi convidado a trabalhar no SESI de Recife e inovou as práticas de ensino, ao trazer recortes de jornal sobre assuntos peculiares como salário e greve para a discussão com os operários.
Em 1958, num congresso de educação de adultos, convocado pelo então presidente Juscelino Kubitschek, Paulo Freire apresentou sua ideia de que o analfabeto não era o problema e alfabetizar não era a solução. Para ele, o problema era a miséria da população.(temos que pesquisar um pouco mais para a explicação)
Criou-se em Recife, em 1960, o MCP – Movimento de Cultura Popular – e, nesse âmbito, Paulo Freire desenvolveu o seu método de alfabetização para adultos. Como convidado do Serviço de Extensão Cultural da Universidade de Recife, sistematizou uma experiência de alfabetização, realizada em Angicos, uma pequena cidade no sertão do Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais foram alfabetizados em 40 horas.
Com o golpe de estado de 31 de março de