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As células-tronco são células indiferenciadas, ou seja, células não especializadas, que podem ser definidas por duas propriedades peculiares:
Auto-renovação e potencial de diferenciação auto-renovação é a capacidade que as células-tronco têm de proliferar, gerando células idênticas à original (outras células-tronco).
O potencial de diferenciação é a capacidade que as células-tronco têm de, quando em condições favoráveis, gerar células especializadas e de diferentes tecidos.
As pesquisas com células-tronco hematopoiéticas se expandiram após estudos realizados pelos canadenses Ernest McCulloch e James Till, na década de 1960. Hoje esses estudos estão na fronteira do conhecimento e constituem a grande esperança para o tratamento de diabetes, mal de Parkinson, Alzheimer e outras doenças degenerativas e genéticas. As células-tronco do organismo são responsáveis pela formação de cerca de 220 tipos diferentes de células. Elas podem se replicar e também sofrer um processo de diferenciação para formar as células que compõe os diversos órgãos e tecidos do corpo.
As primeiras pesquisas foram feitas há mais de 20 anos com camundongos. Em
1998, as células-tronco embrionárias foram isoladas de embriões humanos pela primeira vez. No Brasil, as pesquisas com células-tronco embrionárias foram aprovadas em março de 2005, pela Lei de Biossegurança (Lei 11.105/05),que, entre outras coisas,regula a produção e a comercialização de produtos geneticamente modificados. Pela legislação o material pode ser obtido de embriões congelados em clínicas de fertilização assistida há mais de 3 anos e com autorização dos responsáveis legais. Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 30 mil embriões congelados nestas clínicas.
Brasil - permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou estejam congelados por mais de três anos