AUTÓPSIAPSICOLÓGICA

2520 palavras 11 páginas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE PSICOLOGIA

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA – AUTÓPSIA PSICOLÓGICA

DEZEMBRO - 2013
Referências utilizadas
WERLANG, B. G. Avaliação retrospectiva: autópsia psicológica para casos de suicídio. In: CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. 5ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CAVALCANTE, F. G.; MINAYO, M. C. S. Autópsias psicológicas e psicossociais de idosos que morreram por suicídio no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 17(8):1943 – 1954, 2012. Disponível em: . Acesso em: 18 de nov. 2013.

Surgimento da Autópsia Psicológica
O presente trabalho tem como objetivo abordar a Avaliação Retrospectiva - Autópsia Psicológica na área de Avaliação Psicológica, tendo como principal base teórica o artigo: “Autópsias psicológicas e psicossociais de idosos que morreram por suicídio no Brasil” (2012), de Fátima Gonçalves Cavalcante e Maria Cecília de Souza Minayo, e o capítulo: “Avaliação retrospectiva: autópsia psicológica para casos de suicídio” (2000), de Blanca Guevara Werlang.
A autópsia psicológica teve como principal pesquisador o psicólogo americano Edwin Shneidman (1918 – 2009), que foi um iminente investigador na área do suicídio e da tanatologia, tido por muitos como o “pai” da suicidologia.
Para Shneidman (1985 apud SARAIVA, 2010), a intenção do suicida é valorizada a partir de três aspectos: morte intencional, em que o indivíduo teve um protagonismo consciente (por exemplo, o enforcamento); a morte não intencional, na qual o indivíduo não foi o protagonista de tal desfecho (como, por exemplo, a morte ao limpar uma arma de fogo); e a morte subintencional, em que o sujeito teve um protagonismo indireto ou inconsciente (a morte por dirigir um carro em alta velocidade, por exemplo).
O suicídio é um acontecimento multideterminado e complexo, tendo influências tanto subjetivas, quanto sociais, culturais e até biológicas, sendo a resolução

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