Autores existencialista e humanistas
A fenomenologia husserliana é uma meditação sobre o conhecimento. Considera que aquilo que é dado à consciência é o fenômeno (objeto do conhecimento imediato). Esse fenômeno só aparece numa consciência; portanto, é a essa consciência que é preciso interrogar, deixando de lado tudo o que lhe é exterior. A consciência, para Husserl, só pode ser entendida como intencional, isto é, não está fechada em si mesma, mas define-se como uma certa maneira de perceber o mundo e seus objetos. Mostrar os diversos aspectos pelos quais a consciência percebe esses objetos e sob os quais eles lhe aparecem, o que a sua presença supõe, constitui o estudo e o objetivo essencial da fenomenologia. Para Husserl, portanto, a tarefa da filosofia é a pesquisa, exame e descrição do fenômeno, como conteúdo da consciência. A fenomenologia se prende, por meio da atitude reflexiva, nesses fenômenos ou estados da consciência e prescinde da realidade exterior das coisas, ou como diz Husserl, coloca-se entre parênteses. É o que ele chama de epokhé, ou seja, o ato de liberar a atenção do exterior para que ela se detenha na análise da vivência ou experiência pura.
HEIDEGGER
Todavia, a primeira tarefa da fenomenologia era, segundo Heidegger, estudar o conceito de Ser (Sein), conceito este que era anterior à separação entre consciência e realidade. A experiência que nos leva a contrastar a consciência e a realidade como dois polos opostos é, justamente, o primeiro fenómeno a examinar. Dos vários termos inventados por Heidegger, o mais importante foi Dasein. O Dasein é o tipo de ser que é capaz de fazer perguntas filosóficas. O elemento primitivo do Dasein é “ser-no-mundo”, e pensar é apenas uma das formas de interagir com o mundo: atuar sobre ele, e reagir a ele, são elementos pelo menos tão importantes como pensar. O Dasein é anterior à distinção entre pensar e querer, ou entre teoria e prática.
SARTRE
O conceito-chave que Sartre vai buscar na Fenomenologia é aquele que afirma a