Autogestão empresarial
“O processo de Autogestão empresarial”
Prefácio
O Conselho Empresarial de Gestão Estratégica para Competitividade do
Sistema FIRJAN, criado para atender a crescente demanda das empresas, em especial, as pequenas e médias, promove a troca de conhecimento por meio de estudos de casos empresariais. Todos os estudos são oriundos de
Seminários, Pesquisas, Programas da TV FIRJAN, dentre outros, que o
Conselho desenvolve ao longo do ano.
I. Sumário Executivo
A autogestão não se refere unicamente a equipes, mas a indivíduos, o que significa dizer que a própria pessoa gerencia a tarefa que lhe é atribuída na busca de uma carreira profissional, precisando estar, contudo, motivado e encontrar um significado no seu trabalho. A motivação, que leva à ação, encontra-se no interior de cada um, enquanto o estímulo à realização dessa motivação está no ambiente externo. Portanto, os gerentes e os executivos devem estimular uma provocação nesse sentido. A diferença sutil que existe entre ser qualificado (que é o mínimo de conhecimento e habilidade que se precisa ter para ocupar um cargo), e ser competente (que vai além da qualificação, pois competência, naturalmente é atrelada à ação), é a capacidade específica de se executar uma ação num determinado nível de habilidade, que seja suficiente para se obter uma vantagem competitiva.
II. Conceitos, Metodologias e Estudos de Caso
A) Indivíduos e equipes auto gerenciadas
A velocidade das mudanças que ocorrem no mundo é um processo permanente. O que pode ser considerado hoje uma vantagem competitiva, pode não
ser
mais
amanhã.
Por
isso
a
busca
incessante
pelo
autoconhecimento é muito importante, para que se possa também promover o autodesenvolvimento. Essa busca pode ser feita no nosso cotidiano. A vida é uma permanente interação, aprendemos constantemente. Cada pessoa deve
procurar ser, então, competente, a fim de atuar num mundo cada vez mais