Auto estima
O panorama mundial está marcado pela guerra, pela violência e pelo ódio estampado em tantas nações. Diante disso, as armas parecem a solução para tantos impasses e tantos problemas.
Por outro lado, diante dessa realidade, percebemos certo conformismo, apatia, individualismo e um fechamento em si mesmo que distanciam as pessoas umas das outras, ou seja, problema do próximo torna-se algo que não me pertence.
São duas saídas extremas que dizem respeito a esses problemas. Uns o afrontam com violência e outros, com indiferença.
Mas o que isso tem a ver com auto-estima?
A pessoa por meio da auto-estima positiva busca forças dentro de si mesma, para serem nessa realidade, um raio de luz e de esperança. Acredita-se que a verdadeira transformação do mundo não virá pela força, pelas armas e muito menos pela indiferença, pelo distanciamento, ou pela ignorância de tudo o que acontece ao nosso redor.
Pessoas saudáveis, com auto-estima positiva, não se conformam com essas situações e procuram dinamizar, movimentar a realidade, para uma saída com responsabilidade. A força transformadora vem do interior. Pessoas livres, de bem com a vida, são pessoas inconformadas, indignadas, que não aceitam “pacificamente” a realidade como ela se apresenta.
Jesus Cristo foi o Grande Mestre, o Senhor da vida, que veio para revolucionar o modo de viver, colocando a pessoa e a sua dignidade acima de todas as buscas humanas.
De acordo com André Marmilicz, nunca se falou tanto em auto-estima, provavelmente, porque as pessoas estão negativas, com baixa auto-estima. Quando algo não vai bem em nossa vida, costumamos dar mais atenção, parar e refletir. Voltamos nossa atenção para as coisas que afetam diretamente o nosso cotidiano. Quando todo o nosso corpo está em ordem, não há necessidade de uma preocupação mais acentuada. No entanto, quando a saúde fraqueja, quando um órgão não está funcionando bem, nos preocupamos, buscamos imediatamente