Austenita retida
Aumentar a quantidade de carbono na austenita também diminui as temperaturas de início da transformação da martensita (Ms) e a temperatura final de transformação da martensita (Mf), o que dificulta a transformação total de toda a austenita em martensita. Quando isto ocorre, temos austenita retida, cuja ocorrência pode ser tanto extremamente danosa ou desejada dependendo das aplicações. História
Há cerca de 100 anos, o tratamento térmico dos aços era certamente uma arte já que a ciência por trás dele estava somente começando a ser entendida. O controle do tamanho de grão na cementação estava tornando-se possível com os trabalhos de McQuaid e Ehn. Eles descobriram que pequenas adições de alumínio manteriam o pequeno tamanho de grão após longas exposições, geralmente de 8 a 10 horas na temperatura de cementação. Antes disso, estruturas de grãos grosseiros podiam ser observadas nas camadas cementadas o que iniciaria uma fratura frágil intergranular sob cargas mínimas. Depois, Grossman e Bain desenvolveram a teoria de temperabilidade onde o diâmetro crítico ideal (DI) poderia ser calculado à partir