Aurora Polares (boreal)
O que é?
A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da
Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. Mecanismo
Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu
Galilei em 1619 em referência à deusa romana do amanhecer
Aurora e ao seu filho
Bóreas, representante dos ventos nortes)
James
Cook presencia o mesmo fenômeno no século XVIII no hemisfério sul, denominando o efeito de ‘aurora austral’ Mecanismo
Mecanismo
A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a
15 keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas.
Quando ocorre ionização, elétrons são despejados do átomo, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em freqüências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para acontecer, nitrogênio estabilizase e emite luz instantaneamente. Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.
A - Campo magnético terrestre
B - As partículas são "tragadas" para dentro da atmosfera
C - Aurora boreal
D - Eixo magnético da Terra
E - Eixo