Aumento do consumismo
Além da busca incessante de conforto e de bem-estar, o consumo desenfreado é motivado pelo desejo de reconhecimento social. Em uma sociedade em que o grau de sucesso pessoal é medido pela demonstração de riqueza, o consumo de bens materiais é a forma de se buscar o tão desejado “status”, em uma competitividade interpessoal que não encontra limites, em que muitas pessoas gastam um dinheiro que não possuem, para comprar coisas de que não necessitam, para impressionar pessoas que não conhecem. O “ser” foi superado pelo “ter”; todavia, atualmente não basta apenas “ter”, é preciso “parecer”.
A compra de um bem considerado importante pelo grupo social ao qual o indivíduo pertence produz uma imediata sensação de prazer e realização, e geralmente confere status e reconhecimento a seu proprietário. Entretanto, essa satisfação é fugaz, e à medida que o objeto de desejo deixa de ser novidade, retorna a sensação de vazio interior. Isso gera um círculo vicioso, pois o consumidor continuará buscando a prometida felicidade, e irá em busca da próxima compra, na esperança de que a satisfação seja mais duradoura e mais significativa.
Na sociedade contemporânea, a felicidade muitas vezes é confundida com a ideia de sucesso. Nesse contexto, para que o indivíduo seja considerado “bem-sucedido” é preciso que possua grande